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São Paulo,27/04/2025

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Tarifas recíprocas: bolsas dos EUA afundam no mercado futuro após anúncio de Trump

Brasil será taxado em 10%.


Tarifas recíprocas: bolsas dos EUA afundam no mercado futuro após anúncio de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) a implementação de tarifas recíprocas sobre produtos importados. A medida estabelece que o país cobrará pelo menos 10% sobre todas as importações, incluindo as do Brasil. Além disso, países que taxam produtos norte-americanos terão suas exportações tarifadas em metade da alíquota que impõem aos EUA.


A decisão faz parte do chamado "Dia da Libertação", como foi denominado pelo republicano, e as tarifas começarão a ser aplicadas a partir de 5 de abril. Para países com maiores déficits comerciais com os EUA, taxas mais elevadas entrarão em vigor em 9 de abril.


Impacto no mercado


O anúncio das tarifas afetou diretamente os mercados financeiros. Antes da divulgação oficial, os principais índices de ações dos EUA fecharam em alta nesta quinta-feira (2). No entanto, os índices futuros despencaram após Trump detalhar as medidas:




  • S&P 500: queda de 1,6%




  • Nasdaq: recuo de 2,4%




A forte reação dos investidores indica preocupações sobre os impactos da medida na economia global. Christopher Wolfe, presidente da Pennington Partners & Co, afirmou à Reuters:



“Palavras de presidentes importam. Elas mudam políticas e a forma como o mercado responde.”



Trump defende nova política comercial


Durante o anúncio, Trump reforçou que as tarifas visam equilibrar o comércio internacional e incentivar a produção doméstica:



"Vamos calcular todas as barreiras e tarifas que nos impõem e cobrar aproximadamente metade disso. Se os países não quiserem ser taxados, podem transferir suas fábricas para os EUA."



O presidente citou exemplos específicos:




  • China: tarifas de 67% sobre produtos americanos → EUA imporão 34% de taxa sobre importações chinesas.




  • União Europeia: taxa de 39% sobre produtos dos EUA → americanos cobrarão 20% de reciprocidade.




Além das tarifas recíprocas, Trump anunciou a cobrança de 25% sobre carros importados e sobre exportações que não se enquadrem no USMCA (acordo comercial entre EUA, Canadá e México).


Reação brasileira e medidas de retaliação


No Brasil, o governo e o Congresso reagiram rapidamente à decisão. O Senado aprovou, em regime de urgência, um projeto que autoriza retaliação comercial contra países que impuserem barreiras a produtos brasileiros. A medida foi vista como resposta direta à inclusão do Brasil na nova política tarifária dos EUA.


Apesar da reação negativa do mercado e da pressão internacional, Trump classificou o decreto como um marco para a economia americana:



“Este tarifaço é nossa declaração de independência econômica.”




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