Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, planeja reverter a autorização concedida por Joe Biden para que pessoas transgêneros sirvam nas Forças Armadas. A decisão, aprovou sua promessa de campanha, visa proibir o alistamento de pessoas trans e dispensar cerca de 15 mil militares já em serviço, sob o argumento de que essas funções operacionais devem priorizar produtividade e eficiência.

Segundo informações do jornal britânico The Times , a nova ordem executiva incluirá justificativas médicas para as dispensas, reforçando uma retórica imposta por Trump durante sua campanha. O presidente eleito também anunciou que o Departamento de Assuntos de Veteranos ficará impedido de usar recursos públicos para financiar cirurgias ou tratamentos relacionados à transição de gênero, declarando que esses fundos deverão atender exclusivamente aos veteranos em necessidade.

Pete Hegseth, indicado por Trump para secretário de Defesa e veterano de guerra, apoia a decisão e argumenta que iniciativas de diversidade, como a inclusão de pessoas trans, comprometem a operacionalidade e a coesão das forças armadas. Hegseth defende uma "limpeza" na liderança militar, com ênfase na remoção de oficiais envolvidos em políticas de inclusão, que ele considera incompatíveis com as necessidades estratégicas das forças armadas.

Esta não será a primeira vez que Trump implementará medidas semelhantes. Em 2017, durante seu primeiro mandato, ele reverteu uma decisão do governo Obama que permitia o serviço militar de pessoas transgênero. Essa medida foi anulada em 2021 pelo presidente Joe Biden, que restaurou a permissão para que indivíduos trans pudessem servir em seu gênero autoidentificado. Agora, a intenção de Trump é novamente revogar essa autorização, com a justificativa de que as forças armadas devem focar na eficiência e evitar gastos em políticas que ele classifique como "figurativas" e não produtivas.