Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão para Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra
Os mandados de prisão são válidos para os 124 países signatários do Estatuto de Roma, entre eles o Brasil.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, em 21 de novembro, um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra, além de ordens para Mohammed Deif, líder do Hamas, e Yoav Gallant, ex-ministro da Defesa de Israel. O TPI apontou evidências de que ambas as partes cometeram crimes de guerra, incluindo ataques deliberados a civis, "indução à fome" (por Israel) e "extermínio de povo" (pelo Hamas).
Os mandados de prisão são válidos para os 124 países signatários do Estatuto de Roma, entre eles o Brasil, que devem prender os acusados caso entrem em seus territórios. Países como EUA, Rússia e China não são signatários do TPI e não têm obrigação de cumprir as ordens.
Netanyahu e o gabinete israelense rejeitaram as acusações, classificando-as como "antissemíticas" e "mentirosas". Já o Hamas também criticou as decisões, alegando que o tribunal iguala vítimas e agressores. A Procuradoria do TPI afirmou que os crimes investigados abrangem assassinato, tortura, estupro, ataques deliberados a civis e perseguição.
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