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São Paulo,19/09/2024

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Impactos do ar seco, quente e poluído na nossa saúde

Em São Paulo, por exemplo, os índices de umidade estão inferiores a 30%.


Impactos do ar seco, quente e poluído na nossa saúde

Estamos vivenciando na maior parte do Brasil uma época de calor e tempo bastante seco, com os indicadores de umidade relativa do ar muito baixos. Para o organismo das pessoas em geral e para os idosos, principalmente, é um cenário muito ruim, porque o ar que nós respiramos costuma, de uma maneira ideal, ter um teor de vapor de água em redor de 60%. Abaixo desse percentual começa a ficar um ar mais difícil de ser respirado; as mucosas, tanto dos nossos pulmões quanto da nossa boca, do nariz, e dos olhos sofrem, assim como nossa pele. 


Em São Paulo, por exemplo, os índices de umidade estão inferiores a 30%. Para termos uma ideia, com uma umidade relativa do ar entre 21% e 30% temos um nível de atenção. Entre 12% e 20% é o nível de alerta, e abaixo de 12% é considerada como emergência. Por quê? Porque fica mais difícil respirar, fica mais difícil umidificar as nossas mucosas. Reforçando que o índice ideal é 60% e estamos distantes disso. 


Como agravante, além do calor e da baixa umidade, temos a poluição atmosférica. Sem o vento e a chuva, os fragmentos da poluição ficam parados no ar. É um cenário que traz dificuldades na respiração, principalmente entre os idosos e crianças. Além da redução na oxigenação, temos o ressecamento das mucosas, na boca, no nariz, nos olhos e nos brônquios, e o ressecamento da pele. Situações que podem causar mal-estares e agravar doenças preexistentes, principalmente as que envolvem as vias aéreas e o sistema respiratório.


É importante, então, que os idosos tomem algumas precauções:


– Manter-se bastante hidratado, porque a hidratação faz com que os nossos olhos, nosso nariz, nossa boca e as nossas vias respiratórias fiquem mais úmidas, e isso facilita a utilização do ar.


– Evitar muitos exercícios e caminhadas em excesso e não praticar atividade física no período entre 10 da manhã e 3 da tarde.


– Alimentação leve; verduras, legumes, frutas, carnes magras, evitar refeições muito volumosas, comidas gordurosas, evitar frituras, porque a própria digestão fica mais difícil, e bastante líquidos.


– Colocar panelas ou recipientes com água nos ambientes fechados; a evaporação da água melhora a umidade ajudando na respiração.


– Cuidado com ambientes com ar condicionado; embora alivie o calor, o ar condicionado tende a ressecar ainda mais o ambiente, dificultando a respiração.


– Cuidado com as medicações; idosos tomam remédios para pressão, coração, diuréticos, então deve-se redobrar a atenção para quedas de pressão, principalmente quando o idoso vai se movimentar, para evitar quedas, sincopes e tonturas.


Essas dicas devem ser usadas pelos idosos, mas são muito recomendadas também para pessoas mais jovens, em especial crianças pequenas.


*Por Dr. Alfredo Salim – CRM-SP 43163

Médico de Família 






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