As empresas de serviços funerários estão se mobilizando para barrar um aumento expressivo na tributação de seus serviços previsto na nova regulamentação da Reforma Tributária. Atualmente, o setor é tributado em 8,65%, mas a proposta sugere um salto para 26,5%, representando uma elevação de 206%.

Além das discussões sobre a tributação dos serviços funerários, a Câmara dos Deputados se prepara para retomar as atividades após um recesso informal, com várias outras pautas em destaque. Entre elas, as mudanças na Lei Geral do Turismo e medidas de apoio à população do Rio Grande do Sul, afetada por enchentes recentes.

A regulamentação da Reforma Tributária será uma das prioridades do Congresso Nacional, que tem como objetivo garantir o progresso nos processos legislativos em curso. A segunda etapa da reforma, que será discutida, envolve as regras para o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o novo tributo que substituirá o ISS e o ICMS.

Diante da nova etapa de discussões, as empresas funerárias expressaram preocupações significativas, temendo o impacto financeiro do aumento proposto. Para avançar na votação do projeto e outras matérias, a Câmara planejou três semanas de esforço concentrado durante o período de campanha para as eleições municipais: de 12 a 14 de agosto, de 26 a 28 de agosto, e de 9 a 11 de setembro. Fora desses períodos, as atividades legislativas seguirão no formato remoto.