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São Paulo,19/09/2024

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Brasil se torna o maior exportador de algodão do mundo

Na última safra, encerrada em junho, foram colhidas quase 3,7 milhões de toneladas de algodão, das quais 2,7 milhões foram destinadas à exportação.


Brasil se torna o maior exportador de algodão do mundo

A safra 2023/2024 de algodão trouxe ao Brasil uma conquista inédita: pela primeira vez na história, o país se tornou o maior exportador de algodão do mundo, superando os Estados Unidos. Na última safra, encerrada em junho, foram colhidas quase 3,7 milhões de toneladas de algodão, das quais 2,7 milhões foram destinadas à exportação. O anúncio foi feito durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na conferência Anea Cotton Dinner, promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).

O volume exportado na última colheita foi o maior da série histórica brasileira. Na safra 2022/2023, o Brasil exportou pouco menos de 2,7 milhões de toneladas, enquanto os Estados Unidos reduziram suas exportações de quase 2,8 milhões de toneladas na safra anterior para menos de 2,6 milhões nesta.

Ao analisar o volume total de produção, o Brasil superou os Estados Unidos, que foram ultrapassados na última safra. Nesta temporada, os brasileiros colheram 3,7 milhões de toneladas de algodão, contra 3,5 milhões de toneladas dos americanos. No entanto, o Brasil ainda está distante dos maiores produtores, como China e Índia, que tiveram produções próximas dos 6 milhões de toneladas.

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou o resultado da safra atual, com 60% da produção totalmente comercializada. “A liderança no fornecimento mundial da pluma é um marco histórico, mas não é uma meta em si, e não era prevista para tão cedo. Antes disso, trabalhamos continuamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência”, disse o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.

A meta de liderança mundial era estimada para ser alcançada apenas em 2030. O presidente da Anea, Miguel Faus, ressaltou a transformação do Brasil em duas décadas, passando de 20º maior importador mundial a líder em exportações. “Essa guinada se deve a muito trabalho e investimento na reconfiguração total da atividade, com pesquisa, desenvolvimento científico, profissionalismo e união. É um marco que nos enche de orgulho como produtores e como cidadãos”, afirmou.




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