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São Paulo,19/09/2024

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Luciana Toledo

O estado quer decidir até sobre menstruação

Um delírio feminista


O estado quer decidir até sobre menstruação

Graças a uma notícia veiculada em 2016, sobre uma empresa britânica que concedia folga para mulheres menstruadas, a licença-menstruação já foi defendida em pelo menos três países. Esse assunto foi debatido no Brasil em 2016, 2017 e voltou a ser abordado em 2019. Em 2017, a Itália alegou que “se faz necessária a licença-menstruação” e em 2021foi a vez das argentinas enfrentarem essa bestialidade em forma de canetada. 


Vale lembrar que, antes da eleição do Milei, as hermanas já tinham o Ministério da Mulher, um avanço progressista travestido de bondade positivada que visa roubar mais dinheiro da população já saqueada pelo governo argentino para distribuir absorventes de todo tipo, inclusive os caros reutilizáveis, para toda a “população menstruante” — curiosamente, o PL argentino abstrai a palavra “mujeres”; agora tratam-se de “personas menstruantes”. 


Por enquanto, a licença-menstruação ainda não passa de um delirio das feministas argentinas e já existe articulação nos bastidores para que isso aconteça. Por ora, nossas vizinhas continuam firmes na divulgação do programa do governo que, entre outras coisas, defende que “todes” tenham acesso ao programa MenstruAR, devidamente escrito no idioma dos portadores de deficiência cognitiva, com pronomes neutros e o uso da letra “x”. 


No caso de todos os países que defendem esta pauta, a mulher empregada teria, entre os benefícios, o direito de poder se ausentar no período da menstruação por motivo de cólica ou mal estar decorrente do período menstrual sem sofrer desconto dos dias não trabalhados.


Muitas mulheres comemoram a intervenção e alegam que isso possibilitará que elas faltem ao trabalho sem que sejam prejudicadas com descontos no salário, enquanto as mesmas mulheres reclamam que ganham menos que homens e que muitas empresas preferem contratar homens.


O problema da maioria das mulheres que defende esse tipo de coisa é que elas querem igualdade, mas não querem se submeter às mesmas condições de trabalho que os homens e também não podem atender às expectativas do empregador e, no fim das contas, todas as mulheres pagam por essa militância, até aquelas que tiveram o útero removido por algum motivo de saúde ou aquelas que, por algum milagre, não sofrem com cólica menstrual, pois o empregador não pode colocar nos formulários de admissão perguntas mais diretas sob a ameaça de processo. 


Então, mulheres, pensem no seguinte: nós, como mulheres, como indivíduos, como pessoas ativas no mercado de trabalho, devemos rechaçar esse discurso pueril de pedir mais privilégios, pois se as mulheres desejam reconhecimento profissional, que fique bem claro que precisa trabalhar muito pra isso e quando nós nos apoiamos em leis para defender nosso "direitos" criamos um problema ainda maior para aquelas que estão tentando sobreviver em um mercado de trabalho que já é carregado de leis e diferenças salariais. Menstruação não é doença e se alguma mulher tem problemas de saúde, então ela precisa de um médico e não um político para resolver essa questão.



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