Na última sexta-feira (2), o governo argentino, liderado pelo presidente libertário Javier Milei, aprovou o grande pacote de reformas liberais, conhecido como a "Lei Ônibus". O Congresso argentino aprovou em uma votação acirrada, exigindo que o governo negociasse e elaborasse um grupo de estudos para avaliar o extenso pacote de reformas. Essas mudanças visam reduzir o poder do Estado sobre a economia e a política do país, conforme prometido durante a campanha de Javier Milei para a presidência. O governo enfrentou resistência do sistema de castas, já que a Argentina foi governada pela esquerda por anos, assim como o Brasil e outros países da América Latina. Não é à toa que enfrentou protestos de setores da sociedade, como os sindicalistas e a máquina estatal.

Com a aprovação desse mega pacote de reformas estruturais, o reflexo tende a ser a longo prazo, como quase tudo o que é aprovado na área econômica e política. Um pacote como esse tende a resgatar a Argentina e torná-la uma grande nação. Diminuindo o peso do estado, a economia volta a crescer, pois tudo que o estado faz é sufocar a economia. Reduzindo seu poder, a economia torna-se livre das amarras e interferências do estado, atraindo investimentos e fazendo com que as empresas públicas sejam privatizadas e gerem lucros. Além disso, essa reforma também reduz os gastos públicos desnecessários e abusivos, Como a Argentina está com altas taxas de endividamento e inflação, reduzir o poder do estado só beneficiará o país.