O remédio ficou ainda mais caro; o que fazer?

  Estamos em abril, mas nem tudo é fake News

Embora tenhamos no mês de abril dois feriados; “sexta-feira da paixão”(18) eTiradentes (21) respectivamente, o que serviria de alentos para algunstrabalhadores, aqueles privilegiados que poderão viajar para aproveitar o finalde semana prolongado, é bom ficarmos a tentos aos nossos bolsos e, nesse caso,não só por canto de possíveis assaltos, mas também devido aos aumentos nos preços,como é o caso do aumento dos medicamentos anunciado pelo CMED, Câmara deRegulação do Mercado de Medicamentos, órgão vinculado ao governo e responsávelpelo controle dos preços dos medicamento. Por isso, a alegria em se ter umferiadão no mês perde um pouco o seu brio e sobra preocupações para quem fazuso de remédios de caráter contínuo.

Foi talvezpor essa razão que o apresentador do “Jornal Hoje” da Rede Globo, César Tralli,iniciou os trabalhos de abertura do jornal vespertino, nessa segunda-feira (31)com a seguinte frase: “vem aí o mês de abril, e tome ainda mais cuidado com oseu bolso”, chamando atenção para os aumentos de preços dos produtos,especialmente os preços dos medicamentos, que aumentaram hoje, segunda-feira (31/03), últimodia do mês de março. Com esse reajuste nos preços dos medicamentos, a inflação,que já vem em ritmo acelerado certamente impactará ainda mais, forçando ogoverno a buscar mecanismo de controle inflacionário, se quiser cumprir a metalfiscal.

É verdadeque o mês de abril é tradicionalmente conhecido por trazer mudanças,especialmente no que diz respeito aos preços e aos impostos. O aumento dospreços dos medicamentos é um tema recorrente e preocupante, que afetadiretamente a população, especialmente aqueles que dependem de medicamentospara tratamento de saúde prolongados. Esses aumentos são frequentemente autorizados pelogoverno e podem ser justificados por diversos fatores, como inflação, valor do dólar, custo deprodução e ajustes de mercado. Apesar do aumento para os preços dosmedicamentos, contudo temos uma boa notícia; o anúncio feito pela Petrobrás da reduçãode R$ 0,17 no valor do litro do Diesel, diminuição de cerca de 4,6% e que passará avaler a partir de hoje, terça-feira (1º).

Esse tipo denotícia costuma gerar bastante repercussão e preocupação, sobretudo para os  consumidores assalariados, esses são os que mais sentem oimpacto na hora de ir à farmácia em busca de comprar remédios; já nos postos decombustíveis, é possível que nem se perceba a redução anunciada, normalmente o mercado varejista não costuma repassar os cortes nos preços imediatamente e, as vezes nem repassam. É importanteque a população esteja atenta às mudanças nos preços e busque alternativas,como planos de saúde, medicamentos genéricos e programas de assistência, quepodem ajudar a minimizar os custos.

Além disso,acompanhar as notícias e buscar informações sobre os direitos do consumidorpode ser fundamental para lidar com essas situações. A transparência e acomunicação por parte das autoridades também são essenciais para que oscidadãos compreendam as razões por trás dos aumentos e possam se planejarfinanceiramente.