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São Paulo,20/01/2025

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Tony Araújo

O Eco das Esperanças

Crônica de fim de ano


O Eco das Esperanças

À Medida que dezembro se despedia, a cidade se transformava em um grande mosaico de luzes e memórias. As ruas, antes mergulhadas na rotina frenética, agora pulsam um ritmo diferente, como se o próprio ar estivesse carregado de promessas e reflexões. As vitrines iluminadas anunciavam saldos e liquidações, porém, mais do que isso, parecia haver uma liquidação de sentimentos acumulados ao longo do ano.

Era o momento em que as pessoas decidiam dar uma pausa na correria. Os rostos que costumavam se cruzar apressados agora se buscavam nos encontros, nos abraços e nas palavras deixadas flutuando ao vento. Nos cafés, o cheiro do café fresco misturava-se ao aroma dos panetones e rabanadas, enquanto as mesas se enchiam de risos e nostalgia.

Na Praça Central, a árvore de Natal erguia-se imponente, decorada com enfeites que guardavam histórias. Cada bola colorida parecia testemunhar uma nova esperança, um sonho que se renovava a cada ano. As crianças correteavam ao redor, seus olhos brilhando mais do que as luzes que piscavam, lembrando os adultos da pureza da expectativa. Para elas, a magia do Natal era real, e o ano novo era um livro em branco, pronto para ser preenchido com novas aventuras.

Os mais velhos, por sua vez, observavam tudo com um sorriso no rosto e uma lágrima nos olhos. Eles sabiam que, como as luzes que adornavam a cidade, a vida também passava por ciclos de luz e sombra. Cada lembrança trazia consigo uma saudade, mas também uma gratidão silenciosa por tudo o que viveram. O fim do ano era um convite para revisitar esses instantes, doces e amargos, que moldaram suas histórias.

Enquanto à noite avançava, os fogos de artifício começaram a riscar o céu, como se as estrelas quisessem participar da festa. As pessoas se aglomeravam nas ruas, erguiam os olhares para o infinito e, com taças na mãos, umas brindavam à chegada do novo ano, enquanto outras choravam as oportunidades desperdiçadas em 365 dias que agora estavam por deixá-las; ali, também haviam aquelas que faziam planos e promessas à serem cumpridas dali em diante, embora ninguém tivesse certeza se daria conta de cumprir tantos sonhos e desejos ao longo dos próximos doze meses. 

Vicente prometera parar de fumar; Luciano se propôs a casar-se com Cláudia, com quem namorava há mais de cinco anos, já seu Enéias só pensava em visitar a sua família, em sua terra Natal de onde havia saído há tanto tempo que já nem lembrava mais quantos janeiros tinham se passado desde então...

Uma canção no rádio dava uma ideia do que muitos gostariam de ter no futuro novo ano, e ela (a canção) dizia: Esse ano quero paz no meu coração e quem quiser ter um amigo que me dê a mão, o tempo passa e com ele caminhamos todos juntos sem parar, os nossos passos pelo chão vão ficar, marcas do que se foi, sonhos que vamos ter...

Que chegue mais um ano; que se tenha novos sonhos e desejos, mas que não deixe de se esforçar pela conquista, seja otimista, porém não deixe de acreditar em Deus, Ele é o único pode fazer tudo acontecer. 

Feliz 2025 pra você; para mim; para todos nós! 👏🏼



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