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São Paulo,14/11/2024

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Luan Jasper

A péssima atuação do Cruzeiro.

Equipe cruzeirense joga mal e sai derrotada pelo Flamengo.

Gustavo Aleixo
A péssima atuação do Cruzeiro.

Na noite de ontem (6), o Cruzeiro enfrentou o Flamengo pela 32ª rodada do Brasileirão. Brigando por uma vaga na Libertadores com Bahia e Vasco, o jogo era uma boa oportunidade para somar pontos. O Flamengo, que jogará a final da Copa do Brasil no próximo domingo, entrou em campo com seu time reserva, enquanto o Cruzeiro veio com o que tem de melhor na visão de Fernando Diniz. Mesmo contra um Flamengo reserva, o Cruzeiro em nenhum momento conseguiu se impor na partida e, desde o início, sofreu com as transições rápidas do adversário. Diniz optou por uma dupla de volantes com Walace e Lucas Romero. Ambos são ótimos jogadores, com bom poder de marcação e qualidade no passe, mas juntos em uma equipe que precisa propor o jogo e se impor em campo, acabam não fazendo sentido, pois nenhum dos dois consegue ser influente na fase ofensiva. No ataque, a equipe foi formada por Kaio Jorge, Matheus Pereira, Matheus Henrique na meia-direita e Gabriel Veron na esquerda. Ao contrário de Walace e Lucas Romero, Matheus Henrique é um segundo volante que, quando atua como camisa 8, melhora a organização da equipe e se torna influente na fase ofensiva, avançando com a bola contra a defesa adversária. No entanto, desde que chegou ao Cruzeiro, inexplicavelmente, tem sido usado mais adiantado. Matheus Pereira, na partida de ontem, esteve muito afastado do gol, exercendo uma função semelhante à que Paulo Henrique Ganso desempenhava com Diniz no Fluminense. Porém, Matheus não é um camisa 10 clássico: enquanto Ganso se destacava conectando o time e se oferecendo como opção de passe, Matheus precisa estar mais próximo do gol. Kaio Jorge esteve apagado e ainda perdeu a grande chance do Cruzeiro no jogo. Gabriel Veron foi o jogador mais participativo no ataque, tentou pela esquerda, pelo centro e pela direita, se aproximando de Kaio Jorge. No entanto, o jovem acabou errando tudo que tentou durante a partida. Fernando Diniz tem muito trabalho a fazer para a final da Sul-Americana. A escolha por Walace e Romero juntos faz com que o time careça de um volante que ligue defesa e ataque. A fase ofensiva do time está péssima, com jogadores distantes uns dos outros e pouca pressão na defesa adversária para tentar recuperar a bola no ataque. A recomposição defensiva também está falha; Gabriel Veron muitas vezes demora a voltar, e Matheus Henrique, sendo volante de origem, muitas vezes recompõe pelo meio, deixando William e Marlon no mano a mano, algo que o Flamengo explorou com muito êxito ontem. No intervalo, parecia que Diniz havia identificado os problemas da equipe. O argentino Barreal entrou no lugar de Walace, trazendo Matheus Henrique para a posição de segundo volante e preenchendo as pontas com Barreal e Gabriel Veron. Quando Diniz assumiu o Cruzeiro, Barreal parecia ser um dos jogadores com maior potencial para ser desenvolvido pelo treinador, pois tem potência física para buscar jogadas individuais e se associar aos meias pelo centro. Ontem parecia ser a grande oportunidade para o argentino sob o comando de Diniz. No entanto, aos 15 minutos do segundo tempo, Matheus Pereira foi substituído de forma inexplicável por Lautaro Diaz, uma mudança que desconfigurou completamente a equipe em campo.



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