Luan Jasper
Derrota na conta de Gabriel Milito.
Galo é derrotado no Maracanã e sai atrás na decisão.
Aqui está o texto revisado e aprimorado:
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Derrota na conta de Gabriel Milito.
Galo é derrotado no Maracanã e sai atrás na decisão.
Na tarde deste domingo (3), Flamengo e Atlético Mineiro se enfrentaram pelo primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil. Gabriel Milito repetiu a escalação usada após a lesão de Bernard e a indisponibilidade de Deyverson na competição. Essa mesma formação foi utilizada nos dois jogos contra o Vasco pela Copa do Brasil. Embora o Atlético tenha conseguido a classificação, o time mineiro não convenceu em nenhuma das duas partidas. No primeiro jogo em casa, saiu atrás, conseguiu a virada ainda no primeiro tempo, mas, mesmo com um Vasco abatido em campo, o Atlético não teve ímpeto ofensivo para ampliar a vantagem. A escolha de atuar com Rubens e Arana juntos não tem funcionado. Arana chegou a marcar um belo gol contra o Vasco no jogo de ida, mas, durante os 90 minutos, jogando mais avançado, ele pouco influencia no jogo, diferentemente de quando atua pelo lado esquerdo. Além de subutilizar a força ofensiva de Arana, essa formação confunde o sistema defensivo, já que Arana e Rubens fecham o lado esquerdo, deixando o meio-campo desfalcado. Hoje, no Maracanã, o Flamengo conseguiu expor as fragilidades defensivas do Atlético. Contra o Vasco, o Galo teve a posse e "se defendeu com a bola". Hoje, porém, no primeiro tempo, a posse ficou equilibrada em 50%. Com isso, o Flamengo conseguiu explorar a área central da defesa do Atlético, forçando o time mineiro a correr para trás e expondo suas dificuldades. O primeiro gol começou com um belo giro de Gerson, superando a marcação e acionando o lateral-direito Wesley, que teve muito espaço para avançar devido à demora na recomposição defensiva. Wesley abriu a jogada pela esquerda, e Gabriel cruzou; Everson, de forma infantil, espalmou para dentro da área, onde Arrascaeta, livre, aproveitou para abrir o placar. O segundo gol do Flamengo começou no campo defensivo com Léo Ortiz lançando Gonzalo Plata, que ganhou de cabeça de Rubens e deixou Gabriel na cara do goleiro Everson, aproveitando uma defesa bizarramente desorganizada do Atlético. No segundo tempo, o Flamengo recuou, entregando a posse ao Galo e apostando nos contra-ataques. O Atlético começou a melhorar, mas esbarrava na falta de presença ofensiva: Otávio, que não é um volante que avança, pouco contribuía; Alan Franco estava desaparecido; Rubens e Arana se mantinham na lateral esquerda; e Paulinho e Hulk ficavam isolados na área central. Com muito atraso, Milito tentou corrigir a equipe: Zaracho entrou no lugar de Otávio, e Alisson substituiu o amarelado Arana. A ideia fazia sentido: Scarpa deixou a ala para jogar próximo de Hulk e Paulinho, enquanto o jovem Alisson assumiu a ala direita. Mas, cinco minutos depois, Michael aproveitou um erro de Zaracho no meio-campo e acionou Gabriel, que marcou o terceiro gol flamenguista. Diante de uma desvantagem de três gols, que é extremamente difícil de reverter, Milito trouxe Alan Kardec no lugar de Scarpa e Saravia no de Lyanco. O Atlético mudou para um 4-4-2, com Hulk e Kardec à frente, Paulinho na esquerda e Alisson na direita. Enfim, o Atlético teve presença ofensiva para explorar os espaços entre as linhas flamenguistas, abertos desde o início do jogo. Alan Kardec aproveitou uma falha de Léo Ortiz na entrada da área e diminuiu o placar, mantendo o Atlético vivo para o segundo jogo.
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