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São Paulo,14/11/2024

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Banco do Brasil e o Novo Tribunal da Inquisição Woke

Uma Sentença Pecuniária Absurdamente Seletiva, Uneafro quer R$ 1,4 trilhões


Banco do Brasil e o Novo Tribunal da Inquisição Woke

Banco do Brasil e o Novo Tribunal da Inquisição Woke: Uma Sentença Pecuniária Absurdamente Seletiva, Uneafro quer R$ 1,4 trilhões


Por Miguel Marx


Em mais um exemplo de como a justiça brasileira se tornou refém do progressismo militante e suas narrativas eleitorais rasteiras, o Banco do Brasil, uma instituição secular que existe desde os tempos de Dom João VI, foi condenado pecuniariamente por “envolvimento” no tráfico de escravos no século XIX. Ora, não bastasse a completa insensatez de tal decisão, a própria escravidão, na época, era uma prática amparada e regulamentada pela legislação vigente. Será que o novo Tribunal da Inquisição Woke ignora a legalidade do que hoje quer pintar de crime?

Que ninguém se engane, esse tipo de decisão “reparatória” está longe de ser um ajuste histórico justo ou moralmente defensável. Trata-se, claro, de mais uma jogada eleitoreira e sectária, típica do pseudo-intelectualismo da esquerda que, desesperada em sua cruzada contra o conservadorismo e os valores tradicionais, transforma qualquer instituição secular em bode expiatório. Não importa que a escravidão tenha sido uma prática legalizada e mundialmente reconhecida à época, o que importa para a militância é ressignificar a história para adequá-la à sua narrativa moderna e criar, assim, uma desculpa para mais uma demagógica “reparação”.

Ah, mas como não reconhecer o gênio da estratégia! Colocando o Banco do Brasil de joelhos, eles miram simbolicamente no coração das instituições que representam a estabilidade conservadora, e mais ainda, atacam o próprio capitalismo – uma entidade que, na retórica doentia dos militantes woke, deve ser desacreditada a todo custo. Que ironia: condenar uma instituição que contribuiu para o desenvolvimento econômico do país, com base em acusações de “moralidade histórica”, quando a moralidade da época era completamente diferente.

Será que em breve veremos outros absurdos similares? Quem será o próximo alvo? O Império Português? A Santa Sé? O Tribunal de Relação do Rio? Afinal, todos eles, de uma forma ou de outra, se relacionaram com a escravidão no passado. Onde está o limite dessa caça às bruxas jurídica? A cada dia, parece que não há um fim para a sede insaciável de reescrever a história com os óculos distorcidos da esquerda moderna.

Mas o mais brilhante dessa jogada é que ela surge como uma medida que se veste de “justiça social” para angariar votos entre os desinformados, ignorando por completo o fato de que as reparações econômicas – como as que agora tentam impor ao Banco do Brasil – em nada resolvem as desigualdades ou promovem a tão falada “justiça racial”. O verdadeiro objetivo, é claro, não é reparar, mas dividir, criar ressentimento e explorar o sofrimento alheio como uma moeda política.

Se essas medidas fossem realmente orientadas para corrigir os erros históricos, veríamos uma iniciativa mais ampla e profunda, mas ao invés disso, o que temos é uma perseguição seletiva, dirigida apenas às instituições que, na visão limitada do militante woke, representam o conservadorismo e os valores tradicionais. Como sempre, a esquerda escolhe cuidadosamente seus alvos, de modo que o impacto dessa suposta justiça histórica atinja somente quem eles desejam descreditar.

Mas não se enganem, essa falsa reparação não tem nada a ver com justiça e muito menos com a história. Ela é apenas mais um capítulo do longo livro da guerra cultural travada pela militância, que não quer apenas destruir o passado, mas reescrevê-lo à sua maneira – mesmo que isso signifique passar por cima da lógica, da legalidade e da realidade histórica.

Conclusão: Viva a Hipocrisia!

Estamos diante de uma sentença que deve ser vista não como justiça, mas como o triunfo da hipocrisia moderna. A verdadeira história é jogada para escanteio, enquanto a militância usa o Banco do Brasil e outras instituições como alvos para seu revisionismo seletivo. Que venham mais desculpas públicas e condenações injustas, pois a única coisa que realmente importa nesse cenário é alimentar o ciclo de culpa, divisão e ressentimento que a esquerda precisa para continuar sobrevivendo.

E assim seguimos, rumo a um futuro onde os valores tradicionais, o conservadorismo e as instituições centenárias estão cada vez mais ameaçados pelo espectro de uma falsa justiça promovida por quem, no fundo, não busca reparar, mas destruir.

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Miguel Marx - Advogado especialista em direito constitucional, ex-aluno de História da UECE, médico mestre em UTI e doutorando CAPS-4



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