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São Paulo,14/11/2024

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Rosivaldo Casant

O MAR NA PG

É, amigos, eu vejo o mar. O mar está “mega azul, igual vimos na Costa Amalfitana”, diz minha esposa. É um refresco pra alma da gente.

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O MAR NA PG Mar na Praia Grande

*O MAR NA PG


Vou logo dizendo para vocês que o calor continua firme e forte aqui na PG, graças a Deus. Digo isso em função do momento “pandemônico” que vivemos. Não consigo me imaginar confinado no apartamento e ver pela janela tudo nublado. O sol brilhando me chama para olhar ao redor. São muitos os prédios a nossa volta; há casas ainda, é verdade, mas, cada vez menos. Verticalização, meus amigos! Mais ofertas de moradias com menos áreas disponíveis levam a essa transformação da paisagem urbana. Olhando à esquerda, vejo o mar. É, amigos, eu vejo o mar; é bem verdade que se trata de um painel pequeno, mas, não interessa que não seja uma vista de uma varanda-gourmet da Avenida Castelo Branco. Então, tá. O mar está “mega azul, igual vimos na Costa Amalfitana”, diz minha esposa. É um refresco pra alma da gente.

Refresco não estão tendo mesmo os que insistem em infringir as normas estabelecidas para que não haja aglomerações na praia, no calçadão e em diversos lugares da cidade. Claro que não está sendo fácil para ninguém, mas estamos num momento ímpar, jamais vivido, seja por nós ou pelo planeta inteiro. Portanto, há que se compreender que o momento exige solidariedade, disciplina cívica e resiliência. Lamentamos pelos setores produtivos e de serviços que estão sendo duramente penalizados nestes tempos bicudos de recessão econômica, mas não colaborar com o que está sendo proposto só postergará a retomada da normalidade, afirmam várias autoridades, ou não, de saúde.

O mar está mais limpo. A praia está mais limpa. As ruas não estão totalmente limpas porque há muito que fazer quanto às questões sociais, dando conta do cuidado das famílias e das pessoas em geral em situação de risco. Que a poesia do mar e da praia suavize o viver de todos quantos esperamos melhores dias neste lugar lindo!

O mar é meu companheiro por aproximadamente quatro quilômetros, tanto na ida como volta do trabalho. Sempre digo: sou um privilegiado! Agradeço sempre por essa dádiva, tanto quanto agradeço por viver aqui. Doe ver que quando se tem a possibilidade de entrar no mar e passear pela praia, muitas pessoas o fazem sem o menor cuidado ou respeito com a natureza, pois emporcalham o mar, a praia, a cidade (poucos não o fazem), mesmo que sejam recebidos de braços abertos.  

O objetivo desta crônica não é, absolutamente, afugentar as pessoas que para cá queiram vir e desfrutar o que de melhor a PG pode oferecer; é, sim, aproveitar o período de sensibilização quanto ao valor da saúde, da vida, e conclamar todos à conscientização quanto ao amor ao próximo, à natureza e outros valores como corresponsabilidade e solidariedade.

Hoje, de longe, eu só posso olhar o mar. Vejo que é azulzinho. “Mega azul, igual vimos na Costa Amalfitana”. Não quero pensar nele como um lugar de tristeza como a da Rosinha de Chica que esperava seu amado Pedro regressar da pescaria, da música “O Mar”, de Dorival Caymmi, cujos versos reproduzo: “Pobre Rosinha de Chica que era bonita. Agora, parece que endoideceu; vive na beira da praia, olhando pras ondas, andando, rondando, dizendo baixinho: Morreu, morreu, morreu, oh”. Quero cantar o refrão, que diz: “O mar, quando quebra na praia, é bonito, é bonito”. “Se acaso anoitecer, do céu perder o azul, entre o mar e o entardecer. Alga marinha, vá, na maresia, buscar ali um cheiro de azul, essa cor que não sai de mim”, djavaneando um pouco. 

Para fechar nosso texto, vou chamar o síndico: Tim Maia! Na sua canção “Azul da cor do mar”, lemos: “Mas quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir achar, razão para viver; ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul, azul da cor do mar”.

Tudo passará e haveremos de encontrar mais motivos ainda para viver em Praia Grande. Diz o texto sagrado que a tristeza pode durar uma noite, mas que a alegria vem pela manhã. E se vier “mega azul, igual vimos na Costa Amalfitana”, virá com um plus. 

*27/3/2021 – Data da publicação no Facebook, Portal da PG, página pessoal, com pequenas atualizações para o blog do Sensus. A mensagem do texto, infelizmente, como que obedecendo a um algoritmo maligno, segue atual. 



COMENTÁRIOS

Oh! amigo/irmão Osman, "as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo"! Que combinação para futurar a vida! (Futurar, significando projetar a vida daí p0ara a frente). Verinha, se a costa dá medo, então, é ficar "de frente com a Gabi", atender o chamado do mar da PG; e que ele não nos trague, mas traga energias salvíficas!

Momentos difíceis que passamos!Mas graças à Deus ficaram as lembranças e o aprendizado ,lindo texto!

Realmente, o Mar da Costa Amalfitana é cristalino, mas a Costa causa medo, estupor ao avistar o precipício.Na PG, você tem a sensação que o mar te chama para entrar, talvez tragar.

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