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São Paulo,19/09/2024

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Bruno Lustosa

Suécia: Da prosperidade ao declínio

Toda a sua riqueza e desenvolvimento deve-se ao Capitalismo pois o péssimo e pesado bem estar social quase faliu o país no inicio dos anos 90


Suécia:  Da prosperidade ao declínio

A Suécia não é um país socialista, é o 15º em abertura de mercado no mundo. Toda a sua riqueza e desenvolvimento deve-se ao Capitalismo pois o péssimo e pesado bem estar social quase faliu o país no inicio dos anos 90, então foi necessário realizar um capitalismo de modelo sueco em que se privatizou várias empresas,hospitais e universidades reduzindo a alta dívida pública, ocorre manutenção e proteção da propriedade privada, não existe salario mínimo, se abre empresas em 6 dias e etc.

A Suécia enriqueceu enquanto seu governo era pequeno (até 1960). Todo o estoque de capital foi por livre mercado até o surgimento do bem estar social. Após o multiculturalismo e uso do bem estar social a renda e a natalidade caíram.

Este gráfico é altamente explicativo. Ele está no trabalho acadêmico do professor Olle Krantz intitulado “Economic Growth and Economic Policy in Sweden in the 20th Century: A Comparative Perspective“.[ 1 ]


A Suécia multiculturalista caminha para o abismo 2Em razão da grande riqueza produzida o efeito bem-estar poderá durar mais tempo mas está seriamente ameaçado pela baixa natalidade de suecos e pela alta dos tributos. Seguindo o velho padrão socialista a economia gera índices negativos e o governo responde com mais programas sociais,taxação de preços, elevação de tributos…ou seja…mais socialismo resultando em miséria, violência,retrocesso e estagnação da economia.

O domínio da extrema esquerda no parlamento sueco

 A esquerda é maioria no parlamento de 349 cadeiras, a direita obteve maioria nos últimos 40 anos somente em 1991 e em 2006 (esta ultima com o ministro Fredrik Reinfeldt).

Atualmente o Partido social democrata tem a maioria das cadeiras do parlamento e possui amplo apoio do Partido Verde também de esquerda. Existem denúncias da presença de muçulmanos no partido Verde e no Serviço de Imigração.

 O ex-membro do parlamento Thoralf Alfsson (Democratas Suecos) postou em seu blog que o Serviço de Imigração contratou não menos que 1.200 funcionários no ano passado. Antes disso, em agosto de 2014, o Serviço de Imigração empregava cerca de 5.000 funcionários, em agosto de 2015 eram 6.200. Isso significa que a despesa com esses salários aumentou em 50 milhões de coroas suecas (cerca de US$5,9 milhões) por mês. Levando-se tudo isso em conta, o staff do Serviço de Imigração já onera o contribuinte sueco em 250 milhões de coroas suecas (US$29,60 milhões) por mês, ou seja 3 bilhões de coroas suecas (US$360 milhões) por ano.

 Seguindo a agenda globalista os últimos 10 anos foram de intenso investimento na agenda progressista como as pautas ideologia de gênero, aborto, relativismo moral, ateísmo e multiculturalismo e o resultado foi uma veloz degradação moral e a incidência de inúmeros conflitos e distúrbios violentos. Mas Stefan Löfve atual primeiro ministro de extrema esquerda(Partido Social Democrata), um homem que se orgulha em falar que é “feminista” declara aos quatro ventos que nada de incomum acontece na Suécia.

O bom e velho método de vigilância e persuasão comunista

 Em setembro de 2015, a colunista Anna Dahlberg do Expressen, um dos maiores diários da Suécia, exortou os suecos a “abrirem caminho” e “entregarem as chaves de seus apartamentos aos mais necessitados”.

 Os suecos podem ser rotulados como nazistas e facistas caso venham a se opor a imposição dessa contra-cultura. Em entrevista para CBN News o escritor do livro “Suécia Absoluta”Mikael Javing descreve a opressão no dia a dia na sociedade sueca para aceitação dessa engenharia social :

“ Tudo se resume na obrigatoriedade de ser amigável com a imigração. Se isto não for comprovado você está fora do jogo! ” Mikael ainda acrescentou: “O que os pais suecos mais sábios fazem atualmente é aconselharem a seus filhos a não interferirem na opinião pública, a não expressarem as idéias radicais(conservadoras). Os pais tem medo de que seus filhos não tenham trabalho.”

“Nenhum problema pode ser resolvido ou sequer ser mencionado.” diz Lars Hedegaard que escapou de um atentado jihadista em que um muçulmano tentou lhe matar a tiros na porta de casa.

Essa atmosfera stalinista tem assustado os cidadões suecos pois quem possuir opinião contrária desse predatório modelo tem a vida praticamente devastada no país.

 “Eles apontam para você e dizem: – Você é racista! – E você não terá mais carreira, trabalho, pode perder a família…” diz também a CBN News a jornalista Sueca Ingrid Carqvist do Jornal online Dispatch International que por ser de cunho Conservador vive de doações.

Não importa se o modelo de imigração na Suécia tenha falhado ou se os resultados dos exames nas escolas suecas tenham sido ruins ou se o crime e estupro em várias áreas tenham crescido, simplesmente a mídia e o stabilishment sueco ignoram.

Uma luz no fim do túnel

 Em meio a uma direita amorfa e imóvel surge Gustav Kasselstrand, líder e fundador do novo partido(surgiu em Dezembro de 2017) Alternativa para Suécia (AFS), atacou a política de migração de seu país.

Kasselstrand pretende mandar de volta os imigrantes que não se integraram à cultura da Suécia.

O político sueco também disse que o “multiculturalismo na Suécia é uma impossibilidade e um fracasso total”. Segundo ele, não é possível combinar povos totalmente diferentes em um país e esperar bons resultados.

“A experiência histórica das sociedades multiculturais aponta para o oposto. Desacordos e conflitos, não uma vida social harmoniosa […] é o resultado do multiculturalismo e da imigração em massa ”, disse ele.

Regeringen levererar tomma ord på integrationsområdet inför stundande valrörelse. Vi Sverigedemokrater vill införa ett helt paket med åtgärder för att stärka den generella sammanhållningen i Sverige, skriver Aron Emilsson (SD) https://t.co/Xe9rk8to2j https://t.co/Xe9rk8to2j pic.twitter.com/JKMjJsEDkL

— SvD Debatt (@SvDDebatt) April 27, 2018

Kasselstrand acrescentou que a AFS não tem alternativa para a Suécia nunca terá uma política de integração. [2]

Em seu site, o partido AFS desenvolve esse argumento, apontando que o multiculturalismo entre grupos de pessoas amplamente diversos é uma impossibilidade:

 “A integração não falhou na ausência de esforços políticos, mas porque as premissas estão incorretas. Não é possível reunir grupos de pessoas amplamente diversificadas em um país e esperar bons resultados. As experiências históricas das sociedades multiculturais apontam o contrário. A insatisfação e os conflitos, não uma vida social harmoniosa em que diferentes grupos se afirmam continuamente em uma troca cultural mútua, são o resultado do multiculturalismo e da imigração em massa “

“Após 40 anos de imigração em larga escala, sabemos que a integração falhou, algo que também é reconhecido pela maioria dos partidos políticos hoje”

 O AFS ainda não possui cadeiras no parlamento.

O real significado do assistêncialismo

 Por partes do stabilishment sueco ocorrem benesses, direitos “suecos” e nenhuma cobrança por retorno por parte dos beneficiados, estimulando ainda também uma integração forçada com os suecos naturais. Adicione a esta integração forçada uma boa dose de redistribuição de renda e de estímulo ao parasitismo.

 Ocorrem então ataques, incêndios, motins, atentados terroristas.

Segundo pesquisa e reportagem por Ingrid Carlqvist e Lars Hedegaard com o título de Suécia a Capital do Estupro” em 1975 o parlamento sueco decidiu, por unanimidade, mudar transformar a Suécia de outrora em um país multicultural. Após mais de quarenta anos as dramáticas consequências desse experimento estão emergindo: crimes violentos aumentaram 300%.

Se examinarmos os números de estupros, o aumento é ainda pior. Em 1975 foram prestadas queixas à polícia de 421 estupros, em 2014 foram 6.620. Um aumento de 1.472%.

A Suécia já está em segundo lugar na lista global de estupros. De acordo com um levantamento de 2010 a Suécia com 53,2 estupros por 100.000 habitantes perde apenas para o minúsculo Lesoto no sul da África com 91,6 estupros por 100.000 habitantes.[3]

 Abaixo gráfico do Wikimédia Commons de um levantamento realizado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes: 



A Suécia multiculturalista caminha para o abismo 4 Ataques antissemitistas também tem ocorrido com frequência contra a minoria judaica na Suécia onde os judeus são até mesmo impedidos de realizar alguma manifestação pública como showmício.

 O Gary North PHD em história, ex-membro adjunto do Mises Institute, e autor de vários livros sobre economia, ética, história e cristianismo descreve com maestria a reação dos imigrantes como consequência do assistencialismo:

“Tudo isso é a inveja em ação. Trata-se de um ressentimento contra todos os sinais visíveis de sucesso. É algo que não pode ser apaziguado com esmolas e outros tipos de assistencialismo. Assistencialismo não gera riqueza, mas gera parasitismo e dependência. E parasitismo e dependência geram ainda mais ressentimento contra aqueles que realmente trabalham e são bem de vida.

O próprio fato de que os progressistas defensores do estado assistencialista quererem apaziguar a situação oferecendo mais assistencialismo gera apenas mais ressentimento. O fato de os suecos genuínos terem dinheiro para oferecer como forma de pacificar os baderneiros enfurece ainda mais os baderneiros.

Em toda a Europa, os europeus não mais estão se reproduzindo às taxas mínimas de reposição. O futuro da Europa está nos guetos de imigrantes, os quais são atraídos pelos generosos benefícios concedidos pelo estado. Uma grande ideia.”[4]

Multiculturalismo forçado é relativismo moral, é dizer que todos valores e culturas são moralmente equivalentes.

O Ocidente venceu e é superior graças ao valores judaico-cristãos e a filosofia grega. Defesa da liberdade e da vida.


  1.  http://ratio.se/publikationer/working-paper-32-economic-growth-economic-policy-sweden-20th-century-comparative-perspective/
  2. https://www.friatider.se/kasselstrand-vi-kommer-avveckla-integrationen-och-skicka-hem-invandrare
  3. https://pt.gatestoneinstitute.org/5336/suecia-estupros
  4. https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2820


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