Há pouco, uma pessoa próxima pediu que eu fosse menos agressivo em minhas palavras. Afinal, é um direito de cada um pensar como quer e todos têm de respeitar o pensamento alheio.

Não.

Para as duas situações.

Primeiro, eu não respeito qualquer pensamento alheio, e quem faz isso é burro. Sim, se você respeita todo pensamento alheio, olhe-se no espelho e diga para quem lhe enxerga:  

— Você é burro.

Explico...  

O politicamente correto afirma que é uma obrigação respeitar todo pensamento alheio. E se alguém for a favor do estupro? Ou de prostituição infantil? Ou de pedofilia? Você respeitará tais pensamentos?  

Sim, eu entendo que todos, até quem pensa assim, têm todo o direito do mundo de falar, inclusive essas asneiras, mas se encostar a mão em outrem sem autorização... Enfim, sociedades privadas resolveriam melhor.

Sigamos.

Sim, a pessoa próxima quer que eu seja mais leve...  

Então por que votou no Lula???

Bolsonaro? Sim!  

Mil vezes sim!  

Um milhão de vezes sim!!!

Entre o maior corrupto da história do Brasil e Bolsonaro, é claro que todos que pensam deveriam votar em Bolsonaro!  

Entre Haddad e Paulo Guedes, é claro que todos que pensam deveriam votar em Bolsonaro!  

Entre o homem do Mensalão e Bolsonaro, é claro que todos que pensam deveriam votar em Bolsonaro!  

Entre o homem do Petrolão, da Copa do Mundo, das Olimpíadas, da Odebrecht, da JBS, do MST, do PT, PDT, PSOL...  

Puta que pariu!!! Como alguém racional teve uma centelha de dúvida?

Não adianta você pedir leveza e votar no maior bandido da história do Brasil ou anular o voto diante do maior bandido da história do Brasil!  

Lula=o maior bandido da história do Brasil.  

Simples assim.  

Absurdo assim.  

E esse marginal está no poder porque você votou nele e/ou anulou o voto.

Sigamos... de novo.

Estou escrevendo isso porque estou horrorizado com quem ainda relativiza a merda que fez e a merda de governo que se instalou aqui.

Mas cabe uma palavra madura:  

Maduro.  

Três sílabas.  

Maduro.  

Extrema-esquerda (termo redundante, pois a base da esquerda é a relativização da propriedade alheia — roubo — mas eles chamam de justiça social, impostos, taxação...), aliado de tudo quanto é ditadura, sequestrador de opositores, assassino de opositores, fraudador de eleições...

E o Lula, literalmente, relativiza. Afinal, para Lula, “o conceito de democracia é relativo”. Lula teve a audácia de afirmar que o processo eleitoral na Venezuela foi normal.

Mas, claro, vendo tudo isso, nós, que pensamos e sabemos que eleição é coisa séria, para gente madura (?) e que sabe que, por muitas vezes, é preciso votar no menos pior, pois o ideal não virá, precisamos ser mais tolerantes com o pensamento alheio. Afinal, é absolutamente normal gay ser esquerdista (apesar dos gays terem sido perseguidos, presos e mortos nos regimes socialistas), é correto um governo praticar o segundo maior déficit fiscal em quinze anos (perdendo apenas para o ano da pandemia), é prudente o aumento da carga tributária que beira a loucura e, claro, é fundamental combater fake news. Afinal, chamar vagabundo de vagabundo é inaceitável.

Sigo... Eu sigo...

O Lula é ladrão, ladrão é vagabundo e lugar de vagabundo é na cadeia.  

Chega de meias palavras (que nunca foram a minha praia) e de ter receio de tocar a sensibilidade alheia.  

E se você, esquerdista, quiser debater, pode vir.  

Você não estudou; nunca estudou. Leu uma ou outra coisa de uma universidade doutrinária, saiu de lá sem conhecer o outro lado (que, sim, existe e é o certo), acha que sabe alguma coisa porque tem um emprego no Estado e vive do dinheiro alheio.

Eu estudei.  

Venha debater.  

E se me vencer, eu te dou um prêmio: uma passagem de ida para a Venezuela... Mas só de ida.  

Para voltar, nem pedindo penico.