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São Paulo,20/09/2024

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Diogo Francisco Simas

Empatia... Tome cuidado.

A empatia salvou o animal.


Empatia... Tome cuidado.


O Mestre coçou a barba branca. Olhou para seus discípulos com amor.

— Há muito tempo, em uma terra muito distante, um menino foi a um circo. Um filhote de elefante desprendeu-se de seu jugo e avançou sobre a multidão.

...

Homens armados surgiram. Seria o fim do pobre filhote.

...

Um menino sentiu mais do que pena, mais do que amor... o menino sentiu empatia.

...

Diante das armas, o menino avançou. Os homens armados esperaram. O menino aproximou-se do animal em fúria. Olhou o filhote nos olhos. O animal, por um instante, parou. O menino tocou a tromba do elefante. O filhote se deitou no chão e exibiu sua barriga ao menino.

...

A empatia salvou o animal.

— Que linda história, Mestre. — disse uma discípula em lágrimas.

— Mas a História não acabou.

...

O menino cresceu e voltou à sua terra longínqua e ao circo. Lá estava o velho elefante ainda preso. O velho elefante viu o homem. Desprendeu-se de seu jugo e avançou sobre a multidão.

...

Homens armados surgiram. Seria o fim do velho animal.

...

O homem, uma vez mais, sentiu mais do que pena, mais do que amor... o homem sentiu empatia.

...

Diante das armas, o homem avançou. Os homens armados esperaram. O homem aproximou-se do animal em fúria. Olhou o velho elefante nos olhos. O animal, por um instante, parou. O homem tocou a tromba do elefante.

...

O elefante segurou o homem com a tromba, jogou-o com fúria contra o chão e pisoteou o homem até a morte.

...

Era outro elefante.

O homem se fodeu.



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