Bruno de Lima
Dia Mundial do Rádio: a força da verdade ainda prevalece? – Por: Bruno de Lima
O profissional da imprensa é autêntico e tem sucesso quando fala a verdade, dentro da Constituição, doa a quem doer.
No dia 13 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Rádio.
A data tem o objetivo de conscientizar os grandes grupos radiofônicos e as rádios comunitárias da importância do acesso à informação e da liberdade à expressão dentro deste setor da comunicação.
A rádio esteve presente acompanhando os principais acontecimentos históricos mundiais e hoje continua a ser um meio de fundamental.
Origem do Dia Mundial do Rádio
O Dia Mundial do Rádio é comemorado em 13 de Fevereiro em homenagem à primeira emissão de um programa da United Nations Radio (Rádio das Nações Unidas), em 1946. A transmissão do programa foi em simultâneo para um grupo de seis países.
A data foi criada e oficializada em 2011, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
O primeiro Dia Mundial do Rádio foi celebrado apenas em 2012.
A força da verdade em defesa do povo
O rádio, sobretudo no Brasil, tem, dentre as diversas bandeiras de luta, anunciar a verdade em defesa do povo.
Muitos programas de rádio utilizam de nomes ligados aos interesses da população mais carente.
É nas ondas do rádio que o povo tem vez e voz.
O rádio pode ser visto como a Tribuna do Povo. É nele que a população pode participar, opinar, denunciar, elogiar, expressar os seus mais profundos anseios. Mas, toda essa liberdade deve ser feita respeitando as Leis dos países,
Rádio e jornalismo são um complemento do outro.
Recordo-me, mesmo eu ainda sendo jovem, quando iniciei na imprensa paraibana, no auge dos meus 16/17 anos de idade.
Àquela época, era tudo bem limitado. Anunciar a notícia de maneira ágil e com exclusividade, era o que sonhava todo bom repórter ou redator de jornalismo.
“Dar o furo” na imprensa nada mais é do que noticiar um fato com exclusividade, algo que não saiu ainda em nenhum meio de comunicação. Isso enriquece o currículo de quem é jornalista, redator ou radialista.
Hoje, graças a força da internet e redes sociais, vivenciamos a era do jornalismo de quinta geração. Essa é a denominação acadêmica da fase em que o jornalismo vive.
No jornalismo de quinta geração, o rádio perdeu uma grande parcela de audiência para a “web”. O jornalista, repórter, redator ou radialista, tem que se atualizar com as ferramentas tecnológicas que estão à disposição da imprensa. Hoje o profissional de imprensa tem que ter habilidades para atuar nas ruas, nas redações (em número cada vez menor), e na internet.
É preciso ter em mente que a rádio deixou de alcançar apenas os limites de potência de seus transmissores.
Hoje o rádio alcança o mundo todo através da internet. Se não todas, mas em grande parte, as rádios disponibilizam de transmissões de seus programas para a internet e, mais além, muitas fazem transmissões ao vivo (lives) pelo Youtube, Facebook, Instagram ou através de sites próprios das emissoras.
Em tempos de tecnologia avançada, é preciso ter em mente que, mais do que nunca, a liberdade de expressão, o Artigo 5° da Constituição Federal do Brasil, deve ser respeitado. Não podemos retroceder e tentar “amordaçar” os profissionais de imprensa, ou até mesmo o cidadão comum de manifestar seu pensamento, dentro da Lei.
Muito se fala em notícias falsas (Fake News), tendo até o Projeto de Lei 2630/2020 no Brasil, conhecido como PL da Censura, maquiado de projeto que visa combater a mentira, mas, na verdade, é mais uma manobra de políticos que querem calar a voz, que além de estar com o povo nas ruas, está também na internet, clamando contra tudo que vai contra nossa liberdade.
O jornalista verdadeiro não precisa de polêmica, não precisa de mentira. O profissional da imprensa é autêntico e tem sucesso quando fala a verdade, dentro da Constituição, doa a quem doer, pois a nossa missão é ser a voz dos povos.
Que nesse Dia Mundial do Rádio, a liberdade de expressão continue sendo assegurada e a verdade proclamada aos quatro cantos do mundo, pois não existe fronteira que nos separe.
Mesmo com tantos percalços, a verdade ainda prevalece.
Parabéns aos radialistas, a nós, jornalistas, e ao povo, que é nossa maior fonte de inspiração para continuar fazendo o bom jornalismo.
Escrito por: Bruno de Lima - Cristão Católico. Jornalista e Gestor da Tecnologia da Informação. Especialista em Jornalismo Digital e Segurança e Defesa Cibernética. E-mail: bruno@diariodopais.news - Instagram: @brunodelimabr - Conheça o jornal digital DIÁRIO DO PAÍS: www.diariodopais.news
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